O mundo caindo no velho golpe da Pirâmide?

Enquanto as empresas de MMN são bloqueadas aqui no Brasil, os bancos cancelam contas das empresas sem justificativa e juízes bloqueiam as empresas sem antes ter prova concreta de algum crime, o Mundo está prestes a levar um "Fumo" calote dos EUA que não deve arrumar uma maneira de pagar suas dívidas.

Entenda

Cerca de 800 mil funcionários públicos federais que atuam em setores considerados não essenciais estão em casa por tempo indeterminado, sem receber salários. Parques nacionais estão fechados e serviços importantes como a renovação de passaportes estão atrasados.

Os Estados Unidos estão prestes a atingir o teto do seu endividamento – US$ 16,7 trilhões – e o Tesouro precisa da autorização do Congresso para continuar rolando os compromissos através de novos empréstimos. Se os congressistas não chegarem a um acordo até o próximo dia 17, o órgão ainda poderia saldar seus compromissos por cerca de duas semanas. Mas sem um acordo final acabaria decretando o calote dos seus títulos.

O primeiro impacto deve ser sentido na Bolsa de Valores e no mercado de câmbio, com a desvalorização de moedas de emergentes frente ao euro, franco suíço e iene — que seriam possíveis novos destinos — além do próprio dólar.

— O Banco Central brasileiro provavelmente teria que elevar sua intervenção no mercado para evitar uma disparada do dólar. Apesar de o problema ser justamente o dólar, nessas horas o investidor pensa: "Se até os EUA estão dando calote, imagine emergentes" — diz Jankiel Santos, economista-chefe do BES Investimento.

Neil Shearing, economista-chefe para mercados emergentes da Capital Economics, consultoria sediada em Londres, avalia que países como Brasil, Turquia, África do Sul, índia e Indonésia seriam os mais afetados. São os países que mais sofreram nos últimos meses com a possível retirada de estímulos à economia americana pelo Federal Reserve (Fed, BC americano), por terem baixo crescimento e elevado déficit em transações correntes.

O Bank of America Merrill Lynch, que espera um acordo antes do dia 17, avaliou que pode haver "um grande impacto" nos mercados, com conseqüências sobre a confiança dos "consumidores e empresários nos EUA, redução da oferta de crédito e maior custo de financiamento".